Existem 2 posições extremas quanto ao assunto da liberdade cristã:
Liberdade total que é a conhecida “libertinagem”, acredita que o cristão tem o direito a total independência de atos – inclusive da vontade de Deus; e a
Liberdade restrita – também chamada de “legalismo” – restringe nossa liberdade, exigindo observância de rituais, preceitos e determinadas formas de congregação e adoração.
A liberdade, em primeiro lugar, é uma conquista de Cristo para nós, envolvendo uma série de benefícios, gratuitamente ofertados e aceitos pela fé, como:
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liberdade do pecado: Rm 8.2, 1 Jo 2.12- libertação do juízo e da condenação: Rm 8.1
- libertação do mundo e das trevas (cegueira espiritual): Jo 8.12, Ef 5.8
- livres de Satanás e do seu poder: Tg 4.7
- livres da provação mundial futura: Ap 3.10
A liberdade é um dos benefícios da habitação do Espírito Santo
2 Co 3.17.
"
Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade."
Observe que liberdade não se confunde com insubmissão – pois somos exortados a ser submissos a Deus –
1 Pe 5.6.
"Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte"
Não usamos esta liberdade para pecar!
Rm 6.15
"E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!"
Tanto no AT como no NT, liberdade significa libertação da escravidão, seja no sentido sociopolitico [veja o aprisionamento de José Gn 39l 20-23], seja no sentido espiritual [Gl 4. 21 - 5.15], seja a respeito de nossa mortalidade [Hb 2.15].
Nesse contexto, nossa liberdade - política ou espiritual - depende da iniciativa de Deus [Mq 6.4; Rm 8.2]. Quando Adão e Eva pecaram, Deus foi até eles [Gn 3.8] com a promessa de libertação da maldição do pecado.
Essa promessa se cumpriu quando Deus enviou Jesus para ser o caminho para a liberdade eterna [Lc 4.18,19]. Nós não precisamos ser escravos do pecado [Jo 8.34], pois a verdade, isto é, Cristo, pode nos libertar, se aceitarmos o preço da liberdade [Jo 8.31-32]. Paradoxalmente, somos libertos da escravidão do pecado com um propósito: nos tornarmos "servos" de Deus [Rm 6.22]. Nós estamos livres do nosso julgamento e dos outros [ Rm 5.9] e, ao mesmo tempo livres para servir a Cristo e aos outros [ Gl 5.13-14].
Liberdade Final, isto é, ser resgatado da escravidão do pecado, pois o resgate foi pago, é vital para se entender a redenção através do sangue de Cristo [Rm 6.15-23].
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